Proteção impermeável: necessidade indiscutível

Tomar banho de chuva ou pular numa piscina de roupa e tudo por querer é uma coisa – ficar encharcado sem vontade é outra. Além de ser desconfortável e ter efeitos bastante negativos no humor, ainda oferece riscos à saúde. E por que estamos falando sobre isso? Para chamar a atenção para a necessidade de proteger os trabalhadores da sua empresa contra água e outros produtos. Nem sempre é possível manter o funcionário em um ambiente seco, seja pela presença da chuva, seja pela própria condição do ambiente de trabalho (operação com mangueiras, jatos ou manutenção de vazamentos). Se não é possível mantê-lo em ambiente seco, pelo menos pode-se protegê-lo dos respingos.

Capa pra que te quero!

Uma das melhores formas de proteger o funcionário durante operações com água e outros tipos de líquido é oferecendo uma barreira impermeável. Existem vários modelos no mercado e cada um atende a uma certa demanda. Existe uma proteção em forma de avental. Costuma ser longa, até os tornozelos, e é ideal para quem trabalha com corte de carne em frigoríficos, usinas de processamento de alimentos, etc. Ela é presa ao corpo do funcionário através de um par de cordões que se amarra por trás do pescoço e também um par para fixar o avental na altura da cintura. Por supor que funcionários que necessitem deste tipo de proteção também trabalham com facas e outros objetos cortantes, este avental é mais grosso do que uma simples lona ou capa plástica. A capa de chuva clássica é uma das proteções impermeáveis mais conhecidas. Feita em PVC e soldada sem usar costura – e sim, soldagem eletrônica -, esse tipo de capa é muito versátil e pode ser usada por trabalhadores da construção civil, agentes de trânsito, agentes de segurança, etc. Habitualmente, ela tem também um capuz para proteger a cabeça e eliminar (ou ao menos diminuir) a necessidade de utilizar guarda-chuva. Existem também os conjuntos de blusão e calça, ideais para proteger lavadores de carros, operadores de máquina de pulverização, funcionários de estações de tratamento de água e esgoto, etc.

Proteção antiácido

Existem setores na indústria que lidam diretamente com substâncias abrasivas que, em contato com a pele, provocam graves ferimentos que demandam atendimento médico urgente. Desnecessário dizer que ferimentos deste tipo inevitavelmente implicam no afastamento do funcionário para tratamento e recuperação.

 

 A fim de minimizar os riscos causados por esse tipo de material, foi desenvolvida uma capa de proteção especialmente resistente a substâncias ácidas. Feitas em trevira (um tecido impermeável resistente), estas capas protegem tanto da água quanto de ácidos em geral.
Para garantir que o funcionário ficará totalmente protegido, esta capas são oferecidas em conjunto de blusão e calça, além de capuz especial que cobre toda a cabeça e parte do peito e das costas. Como o rosto também precisa ser totalmente coberto para garantir a proteção total, há um visor de acrílico em frente ao rosto para permitir a visão.
Talvez para alguns pareça ser um certo exagero providenciar capas como estas para proteger seus funcionários. “Se pegarem chuva, dá no máximo uma gripezinha boba, depois isso passa, não vai matar ninguém”; “Não precisa avental para mexer com faca, eles são habilidosos, não vai acontecer acidente nenhum”; “Pra quê esse roupão sem jeito pra trabalhar com ácido? É só ficarem longe dos tonéis!” e outras “tentativas de fuga” são comuns de se escutar, mas não condizem com a realidade.

Todo trabalhador tem direito a exercer suas funções com sua segurança garantida de acordo com o nível de periculosidade ao qual ele está exposto. E isso é uma obrigação que recai sobre a empresa, com leis que a regulamentam – e com multas bastante pesadas em caso de descumprimento. Empresas que não comprem com essa obrigação expõem seus funcionários a sérios acidentes de trabalho – e todos sabemos que, quando um desses acontece, os processos, as multas e a indenização chegam rápido e sem dó.
Dependendo no tipo de acidente, caso o funcionário não venha a óbito, pode ficar inválido para o resto da vida, e a empresa responsável por ele provavelmente arcará com custeio do tratamento do mesmo e pagamento de pensão mensal vitalícia. Vai doer nos cofres. Por isso, não arrisque. Se você tem uma empresa em que seus funcionários ficam expostos a respingos de água, substâncias ácidas ou outros líquidos de qualquer tipo, providencie a proteção adequada para cada um deles e garanta o cumprimento de suas obrigações a esse respeito.
Assim, você garante que seu funcionário não faltará ao serviço para se recuperar de um acidente – e que não recairão multas e nem ordens de pagamento de indenização contra você. Seja consciente!

Robert Blog