Todos os motivos a favor do uniforme
Uma coisa é inegável sobre as empresas e os consumidores: se a marca da primeira ficar bem gravada na cabeça do segundo, ela será lembrada muitas vezes – e melhor: será PROCURADA muitas vezes. É só você fazer um teste. Se perguntam sobre uma loja onde se pode encontrar porcas e parafusos, alguma loja virá à sua mente. Mas o que veio? A rua onde ela fica/ Ou a fachada com a placa na porta? O nome da loja? Provavelmente veio o nome e uma lembrança da fachada, ou mesmo da placa. E se isso acontece com você (essas referências visuais), pode ter certeza: acontece com os clientes também – tanto os dessa loja quanto os seus. Quanto mais eles veem sua marca, mais firmemente ela fica gravada em suas mentes. O nome, as cores, as formas, tudo que envolve sua apresentação visual será profundamente memorizado.O que torna a marca agradável
Visualmente, as logos mais simples e com menor quantidade de cores são mais facilmente memorizadas, sobretudo se chamarem a atenção pela relação com o tipo de empresa (por exemplo, a loja de parafusos ter um parafuso na logo) e pela criatividade.
O nome também influencia bastante; quanto mais complicado o nome, menos ele é memorizado, e a loja acaba sendo chamada de “aquela loja que tem um nome esquisito lá na rua Tal”.
Mas outros fatores ajudam no processo de memorização. Um deles é a visualização da logo da empresa em outros locais, como por exemplo, outdoors, impressos (como jornais) e em uniformes profissionais dos funcionários da loja. Aliás, o uso de uniformes é interessante, entre outros aspectos, por causa disso. O funcionário que sai da loja uniformizado e vai almoçar, por exemplo, ou vai ao banco fazer um depósito está fazendo propaganda da empresa, exibindo a logo para uma grande quantidade de pessoas – que mesmo que não tenham necessidade de procurar por aquela empresa naquele momento, estarão visualizando sua marca e, involuntariamente, memorizando-a.
“Então, o uniforme dos funcionários é praticamente um outdoor que anda”. Mais ou menos isso, sim! É a sua marca passando pela rua, entrando em outros estabelecimentos e fazendo-se se lembrada constantemente.
O que nos traz um outro assunto: o asseio do funcionário. Não adianta usar um uniforme bonito se ele estiver amarrotado, sujo e se o funcionário estiver mal arrumado com o cabelo sem pentear e com odor de quem correu a São Silvestre. Uma imagem assim afeta negativamente a loja. Elas será memorizada, sim, mas será associada “àquele funcionário fedido que a gente viu outro dia”. Percebeu?
Funcionários são porta-vozes da empresa
Por isso é tão importante eles estarem apresentáveis. Eles representam a empresa onde quer que estejam e suas ações são atreladas a ela. Exemplo: quando um atendente de caixa atende você mal numa loja, você passa a associar aquela loja a um mau atendimento, mesmo depois daquele atendente sair de lá. Você não passa a evitar o atendente: evita a loja – e por causa dele! Não é? A má experiência com uma pessoa uniformizada provoca essa nossa reação, mesmo que ela não seja exatamente lógica. Da mesma forma, se um funcionário vai até sua casa fazer uma instalação qualquer (de TV a cabo) e desrespeita você, ou aparece todo mal arrumado, a impressão negativa não recai sobre ele: recai sobre a empresa. E olhe lá a sua logo no uniforme dele! Sua marca estará fortemente associada a uma experiência negativa – e acredite: associações negativas são BEM fortes!Material do uniforme
Um uniforme profissional tem a vantagem de portar sua marca para todos os cantos e, por isso, a qualidade do material usado na confecção deve ser muito bem pensado.
A tendência natural é procurar por um material mais barato para evitar os altos custos (lembrando que cada funcionário deve sempre receber mais de um uniforme). Porém, este hábito de procurar pelo mais barato acaba terminando em camisas de material fino, pouco duradouro e visivelmente “barato”. Além de causar uma má impressão do funcionário em relação à empresa (sim, porque ele se sente desvalorizado), os clientes perceberão a “economia” nas peças e involuntariamente darão pontuação negativa à empresa.
“Ok, isso já é exagero”. Não, não é. Imagine um brinquedo comprado em lojas de comércio popular (camelôs) que veio em um lote comprado na China. Automaticamente pensamos: “ah, isso aí é baratinho, vai quebrar logo, não tem qualidade nenhuma”. Não é verdade? Nós associamos preços muito baixos a produtos sem qualidade, e isso se estende a uniformes visivelmente baratos. Mas um brinquedo é o produto final da empresa; o uniforme REPRESENTA a empresa junto com funcionário que o veste. E se a empresa economizou tanto nesta forma de se divulgar... terá economizado em mais o que? Se ela não valorizou seus próprios funcionários, será que valorizará os clientes?
Claro que não é preciso fabricar os uniformes com o que houver de mais caro – afinal, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas se tiver que economizar neste assunto, evite fazer o pedido com o tecido mais barato disponível. Até porque as peças não durarão muito tempo e logo ficarão tortas, desbotadas e podem até mesmo “puir”. Imagine um funcionário com um uniforme nessas condições? Não dá, na é? Logo vai ser preciso encomendar novas peças, aí o que parecia economia se revela uma verdadeira “economia porca”.
Não precisa ter dúvidas: uniformize seus funcionários com material de boa qualidade e instrua-os sobre a conservação destas roupas e no cuidado com a aparência pessoal (além, obviamente, do bom tratamento aos clientes). A boa impressão estará garantida.
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