Após muito tempo de pesquisas, em um levantamento amplo e sistemático realizado junto aos trabalhadores de empresas privadas de vigilância e segurança no Estado, tal como delineado no âmbito do projeto da Fundacentro em parceria com o Ministério Público do Trabalho – cujo objetivo principal foi conhecer o perfil socioeconômico e demográfico, o ambiente e as relações de trabalho, bem como os agravos à saúde física e mental que acometem essa categoria de profissionais. O principal problema encontrado foi de ordem psicológica, seguido por ergonomia.
Os profissionais que desenvolvem trabalho de segurança seja pessoal ou patrimonial passam a maior parte do tempo sob pressão por ter que estar sempre atento a tudo que acontece a sua volta, o que gera um desgaste mental imenso por ter constante funcionalidade de atenção e raciocínio.
No que se refere a questões ergonômicas, encontra-se em quase sua totalidade uma condição desfavorável, pois a maioria deles fica quase toda sua carga horária em pé ou em acomodações nada confortáveis, causando assim dores nas pernas, problemas de coluna e articulações.
A melhor solução é a implementação de pausas ao longo da jornada de trabalho e de ginástica laboral, bem como um ambiente de distração para uma pausa um pouco mais longa, a fim de proporcionar um relaxamento mental aos trabalhadores.
Desta maneira pode-se minimizar os problemas de saúde proporcionando assim uma condição de trabalho mais salubre e agradável.
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