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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Está quebrado? Eu mesmo resolvo





É horrível ficar sem energia, ninguém fica confortável! É terrível ver os alimentos se perdendo nas geladeiras, a televisão que não liga, as luzes que não se acendem e o chuveiro que não aquece. É quase um retorno à época das cavernas – e nem mesmo os adeptos dos acampamentos gostam desse tipo de situação precária. Nesta situação, toda a população atingida: ligar para a empresa de energia.

A central então passa a receber dezenas, centenas, milhares de ligações e já começam a despachar toda a equipe de manutenção para os pontos onde houveram rupturas de fios e queda de postes. E para fazer a manutenção de um certo ponto, às vezes é necessário o desligamento de mais de um bairro, inclusive com partes que não haviam sido afetadas – afinal, ainda que os funcionários da manutenção estejam sempre usando seus equipamentos de proteção individual durante o trabalho, é sempre mais seguro realizar os reparos com a rede desligada. Mas aí, são novas ligações de reclamação. Que novela...

E como se não bastasse, ainda encontramos quem queira resolver este tipo de situação com as próprias mãos. Sabe aquele eletricista ou até aquele vizinho que sabe que entende de tudo? Pois é, ele logo identifica a raiz do problema, e pega sua caixa de ferramentas pra tentar ajudar ou agilizar a situação. E é aí que mora o perigo.




O barato que sai caro


E para inúmeras situações que ocorrem no dia a dia, também não vimos várias pessoas tomarem a decisão de não chamar profissionais, por qualquer que seja o motivo, e depois acabou tendo que se virar com uma grave consequência? Pois é, isso acontece toda hora na verdade. E as pessoas, continuam a fazer suas gambiarras e dando um jeitinho para que o resultado de sua obra, possa quebrar um galho.

E em grande parte dos casos, é até interessante porque para algumas situações essa solução pode resolver seu problema momentaneamente. Mas para casos que envolvam um maior perigo (como o exemplo da falta de energia), pode saber que a chance de isso resultar em algum erro são enormes e quase certas. Além de não realizarem o procedimento profissional correto, o que acontece é que esses aventureiros acabam por não utilizar os EPIs corretos para a atividade, e dependendo do estrago, alguma tragédia acompanha o final dessa história. E é nessa hora que fica claro que economizar ou deixar de esperar 1, 2 horas pelo profissional não vale a pena.

Se tem como fazer sozinho, não dispense o EPI!

Talvez a sua necessidade não seja nenhuma coisa de outro mundo e se você levar jeito, consegue resolver mesmo o seu problema sem que um profissional seja chamado e cobre pela mão de obra. Mas nunca esqueça que antes de colocar a mão na massa, é fundamental investir em equipamentos de proteção individual para que sejam usados para qualquer atividade que envolva o mínimo risco possível.


Além disso, é necessário que você tenha algum trabalho como base (pode ser um simples vídeo de algum profissional resolvendo a situação ou até se basear em antigas situações que foram resolvidas por profissionais que você tenha presenciado o processo), pois as coisas podem não ser tão simples fazendo, como se parecem olhando. Principalmente para casos de obra, é muito comum que isso aconteça, e por isso, é preciso que o ponto entre o “eu resolvo” e “Vou ligar para um profissional” precisa estar bem calibrado.

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